Património Natural

Descrito:
- Cabo Espichel;
- Pegadas de dinossauros da Pedreira do Avelino;
- Serra da Arrábida;
- Portinho da Arrábida;


Cabo Espichel
Encontra-se no extremo sudoeste da península de Setúbal, freguesia de Castelo, conselho de Sesimbra, distrito de Setúbal. Cabo este que foi designado pelos romanos de "Barbaricum", a nível morfológico esta área é formada por uma vasta plataforma litoral interrompida, junto ao mar, com arribas com uma altura máxima de 130 m.

Têm formações calcárias do Jurássico Superior, encontrado-se nas arribas do cabo trilhos de pegadas de dinossaurios saurópodes.

Na extremidade do Cabo  Espichel foi edificado em 1790 o farol, no promontório norte encontra-se o Santuário da Nossa Senhora do Cabo, construído no reinado de D. Pedro II e um pequeno templo quatrocentista.

Ainda se pode observar daqui ruínas de um forte do sec. XVII, erigido aquando da fortificação das barras do Tejo e do Sado.
Fonte: www.guiadacidade.pt

Pegadas de dinossauros da Pedreira do Avelino
Na região de Zambujal de Cima, em área de extração de calcários, encontra-se a Pedreira do Avelino. Esta pedreira está desativada devido à descoberta de interessantes pistas de pegadas de dinossáurios em algumas lajes de calcários do Jurássico Superior (± 155 M.a.), expostas pelos trabalhos de desmonte na pedreira, e que levaram à classificação do local como Monumento Natural, e mais tarde à construção do Núcleo Interpretativo da Pedreira do Avelino

Observam-se várias pistas bem conservadas de saurópodes em pelo menos 4 níveis estratigráficos. Um desses níveis revela um total de 108 pegadas, que compreendem um mínimo de 5 pistas distintas, algumas particularmente importantes por indicarem a presença de indivíduos de dimensões muito diferentes: uma, produzida por animal pouco corpulento, considerada na altura da sua descoberta como a menor pista conhecida na Europa no que se refere às dimensões das pegadas (comprimento de pé de somente 30 centímetros, altura de anca de cerca de 1,2 metros e uma idade não superior a um ou dois anos para este indivíduo); outra, constituída por impressões profundas produzidas por um saurópode de grandes dimensões com altura de anca estimada em cerca de 4 metros.

fonte http://www.cm-sesimbra.pt/geocircuito/?p=66

Fonte:www.cm-sesimbra.pt

Serra da Arrábida
A Serra da Arrábida constitui uma paisagem de excecional valor estético. Ao longo das suas montanhas, ou através das sombras dos seus vales e picos, o horizonte apresenta-se como uma das mais belas paisagens portuguesas e do mundo.

Do alto dos 501 metros do Formosinho é permitida uma vasta panorâmica sobre toda a região envolvente. O maciço sudoeste da Arrábida possui as maiores falésias à beira-mar de Portugal Continental, sendo o Risco a escarpa litoral calcária mais elevada da Europa que cai num mar calmo, azul cristalino e verde-esmeralda.

Visita:
O melhor acesso à serra é feito a partir de Vila Nogueira de Azeitão seguindo pela N379 até Aldeia de Irmãos e depois pequenas paragens ao longo da estrada, para procurar aves terrestres, como o pombo-torcaz, a rola-brava, a estrelinha-de-cabeça-listada e o bico-grossudo.
A zona de Casais da Serra, situada na zona de transição serra, é um excelente local para observação de passeriformes, com destaque para o bico-grossudo, que aqui é razoavelmente comum. Também aqui ocorrem a pega-azul, o abelharuco, o rouxinol-comum e a felosa-ibérica.
A partir de Casais da Serra para a direita segue uma larga estrada de terra em direcção a Santana, que nos leva até à zona do Calhariz. Aqui os matagais dão lugar a alguns campos agrícolas e é possível observar a cotovia-de-poupa, a andorinha-dáurica e o trigueirão, bem como outros passeriformes de terrenos mais abertos.
Voltando a Casais da Serra e prosseguindo serra acima, surge à direita o planalto das Terras do Risco, vendo-se por trás a Serra do Risco, que cai abruptamente sobre o mar. Este é um excelente local para observação de águia de Bonelli e também de andorinhão-real.
No cruzamento seguinte, há que virar à direita em direcção ao Portinho da Arrábida. A partir deste ponto, convém observar as encostas da serra com atenção, pois o falcão-peregrino é uma presença habitual na área. A estrada atravessa então a  Mata do Solitário. O acesso de pessoas à mata é interdito e as observações têm de ser feitas a partir da estrada, mas é possível ouvir habitualmente os cantos do pisco-de-peito-ruivo e da felosa-ibérica.
Por fim, após mais um cruzamento à direita, chega-se ao Portinho da Arrábida. No meio da pequena baía do Portinho, salta à vista um enorme rochedo chamado Pedra da Anixa serve de pouso a corvos-marinhos-de-faces-brancas. A pequena praia do Portinho não tem geralmente muitas aves, a não ser as residentes gaivotas-argênteas, mas no Inverno podem por vezes ver-se alguns guinchos e, nos rochedos junto ao parque de estacionamento, o maçarico-das-rochas. O andorinhão-pálido nidifica nas imediações e é frequente na zona durante a Primavera e o Verão, pelo que vale a pena inspeccionar todos os bandos de andorinhões.
Continuando pela N379-1 para leste e passando zona de Galapos, chega-se por fim à praia da Figueirinha. Aqui a atenção deve voltar-se para as rochas escarpadas sobre a praia, que são frequentadas pelo rabirruivo-preto e pelo melro-azul. Este é também um bom local para procurar o falcão-peregrino.
fonte: http://www.avesdeportugal.info/sitarrabida.html

Assente na cadeia montanhosa da Arrábida e área marítima adjacente, o Parque Natural da Arrábida (PNArr), ocupa uma superfície de aproximadamente 17 mil ha, dos quais mais de 5 mil são de superfície marinha, abrangendo território pertencente aos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.

Consulte sobre Parque da Arrábida ICNF, fauna, flora, habitats e parque marinho.
Portinho da Arrábida
Zona de praias de areia branca e fina e de águas transparentes e luminosas, beleza adjacente a imponente Serra da Arrábida